quinta-feira, 30 de junho de 2011

[Quando 10-1=0] → UM PROBLEMA MATEMÁTICO NA BÍBLIA?

Na Bíblia, especificamente na passagem do livro de Tiago 2:10, lemos: “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos.” 

Curiosa essa afirmação, você concorda?

Para entendermos o texto temos que esclarecer qual lei está sendo referida. No contexto do Capítulo 2, do livro de Tiago, fica claro, na sequência dos versos 11 e 12 que é a Lei Moral denominada “Os Dez Mandamentos” contida no capítulo 20 do livro de Êxodo, versos 3 a 17, os quais arrolo abaixo:

1)       Não terás outros deuses diante de mim.

2)       Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.

3)       Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.

4)       Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou.

5)       Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.

6)       Não matarás.

7)       Não adulterarás.

8)       Não furtarás.

9)       Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

10)   Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

Temos acima 10 mandamentos, os quais Deus recomenda que os observemos e guardemos para a nossa própria felicidade. Os primeiros quatro mandamentos têm a ver com o relacionamento com Deus e os próximos seis, com o relacionamento com o próximo.

“Os primeiros quatro dos dez mandamentos resumem-se num grande preceito: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração." Os últimos seis estão incluídos no outro: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Mateus. 12:31. Ambos estes mandamentos são uma expressão do princípio do amor. Não se pode guardar o primeiro e violar o segundo, nem se pode observar o segundo enquanto se transgrede o primeiro. Quando Deus ocupa o lugar que Lhe é devido no trono do coração, será dado ao próximo o lugar que lhe pertence. Amá-lo-emos como a nós mesmos. E só quando amamos a Deus de maneira suprema, é possível amar o nosso semelhante com imparcialidade. E uma vez que todos os mandamentos se resumem no amor a Deus e ao homem, segue-se que nenhum preceito pode ser violado sem se transgredir este princípio. Assim ensinou Cristo a Seus ouvintes que a lei divina não se constitui de muitos preceitos separados, alguns dos quais são de grande importância ao passo que outros são menos importantes, podendo ser impunemente passados por alto. Nosso Senhor apresenta os primeiros quatro e os últimos seis mandamentos como um todo divino, e ensina que o amor a Deus se revelará pela obediência a todos os Seus mandamentos”. O Desejado de Todas as Nações, Pág. 608.
O objetivo da Lei não é a salvação, nem a finalidade desse artigo tem essa proposta. Somente por meio do sacrifício de Jesus na cruz é que somos salvos, perdoados e separados para eternidade. A observância da Lei demonstra de quem eu sou e a mesma é um reflexo do caráter de Deus.
Quando eu amo alguém, eu procuro agradar essa pessoa fazendo aquilo que ela me pede. Jesus nos diz: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” [João 14:15]. Não é salvação pela Lei ou por obras, mas obediência ao Criador da Lei em resposta ao meu amor por Ele. Jesus era obediente: "Tenho guardado os mandamentos de Meu Pai, e permaneço no Seu amor." João 15:10

“A vida de obediência do Salvador manteve as reivindicações da lei; provou que a lei pode ser observada pela humanidade, e mostrou a excelência de caráter que a obediência havia de desenvolver. Todos quantos obedecem como Ele fez, estão semelhantemente declarando que a lei é "santa, justa e boa". Romanos 7:12. Por outro lado, todos quantos transgredem os mandamentos divinos, estão apoiando a pretensão de Satanás de que a lei é injusta, e não pode ser obedecida”. O Desejado de Todas as Nações, Pág. 310.

"Filho Meu, não te esqueças da Minha lei e o teu coração guarde os Meus mandamentos. Porque eles aumentarão os teus dias, e te acrescentarão anos de vida e paz. Não te desamparem a benignidade e a fidelidade: ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração. E acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e dos homens". Provérbios 3:1-4.
Voltando ao texto do início de nossa conversa, observamos um aparente problema matemático, mas com uma profundidade incrível. Se guardo 9 mandamentos e deixo 1 de fora estou descumprindo toda a Lei, deixando o resultado igual a zero. A Lei é completa quando observada em sua totalidade e integridade.

"E nisto sabemos que O conhecemos: se guardamos os Seus mandamentos. Aquele que diz: Eu O conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade."  I João 2:3.
Nos próximos dias veremos “Quando 9=10”.

Deus permaneça contigo!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

GERAÇÕES “Y”, “CTRL C + CTRL V” E O “INTERNETÊS”.

Notaste o quanto temos visto a escrita de nossa Língua Portuguesa sendo “assassinada” na internet? É algo tão comum que até acostumamos. Possivelmente se procurar erros de escrita ou concordância gramatical nesse texto que estás lendo, encontrarás vários erros, mas mesmo assim quero analisar a situação de nossa geração atual no que tange a comunicação e os cálculos no nosso dia a dia, sem criticar, mas ajudar!

Gerações “Y”, “Ctrl c + Ctrl v” e o “internetês” são expressões que estão na moda e nas capas de literaturas das prateleiras de algumas livrarias. Essa geração (nascidos na década de 1980 em diante), segundo estudiosos, acostumou a receber enormes cargas de informações. Essas informações, por serem muitas, acabam na superficialidade mental, sem utilidade na maioria das vezes, o que resulta numa memória recente comprometida, ou seja, pessoas com pouca memória. Mente muito estimulada e com pouco conteúdo gravado. Isso devido ao incentivo do uso extremo de equipamentos como “Smartphones” (telefones inteligentes), “tablets”(IPad’s), “notebooks”, e tecnologia de última geração.

Já o uso do “Ctrl c + Ctrl v” demonstra a dificuldade de alguns jovens em criar textos, buscar informações, pesquisar em biblioteca física (não virtual), o que os leva a copiar trabalhos acadêmicos alheios e apresentarem como sendo seus, sem ter o devido conhecimento aprofundado do assunto.

O “internetês” é o apelido da nossa nova escrita! Quem já não viu e leu as palavras: “vc, kra, pq, naum, flw, mlk” e assim por diante. É o uso abreviado em “messengers”, “twits” e outras plataformas de comunicação, de nossas palavras da Língua Portuguesa. O resultado é que algumas pessoas as usam em comunicação oficial sem perceber o erro na escrita pelo constante uso nos meios virtuais. Em resumo: alguns não sabem escrever corretamente! Quem lê pouco, escreve errado. Esse ler pouco me refiro a livros e não a sites de internet.

No mesmo contexto, o constante uso de calculadoras e planilhas eletrônicas tem deixado o cérebro de muitos atrofiado, sem a mínima condição de efetuar cálculos matemáticos mentalmente. Além disso, o que dizer sobre ter uma contabilidade pessoal, registrar gastos, despesas e recebimentos de valores. Poucos fazem esse importante controle.

Baseado nessas conclusões fui pesquisar sobre o assunto e veja o que encontrei nos livros:

“Em todos os ramos da educação há objetivos a serem adquiridos, mais importantes do que os que se conseguem por mero conhecimento técnico. Na língua, por exemplo. Mais importante do que a aquisição de línguas estrangeiras, vivas ou mortas, é a habilidade de escrever e falar a língua materna com facilidade e precisão; mas nenhuma habilitação adquirida por meio do conhecimento das regras gramaticais pode comparar-se em importância com o estudo da língua de um ponto de vista mais elevado. Em grande parte se acha ligado a esse estudo o sucesso ou insucesso na vida”. Educação – Pág. 235

Que surpreendente essa última frase! Escrever e falar corretamente estão ligados ao nosso sucesso na vida profissional.

Continua...



“Quando ainda bem jovens, devem os filhos ser ensinados a ler, a escrever e compreender algarismos, de maneira que mantenham sua própria contabilidade. Podem progredir, avançando passo a passo neste conhecimento. Mas antes de tudo o mais, devem ser ensinados que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria”. Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, págs. 168 e 169.

Agora a escritora Ellen White recomenda que desde pequenos desenvolvamos a leitura, a escrita e, vejam só, entender de contabilidade e fazer a nossa escrituração pessoal. Façamos isso com nossos filhos! (para quem os tem).

Mais orientações...

“Não devemos estar satisfeitos com a educação unilateral dada em muitas escolas. As matérias usuais devem ser completamente dominadas, e o conhecimento de contabilidade ser considerado tão importante como o da gramática. Todos os que esperam empenhar-se na obra do Senhor devem aprender a escriturar suas contas. No mundo há muitos que fracassaram nos negócios e são considerados como desonestos, os quais intimamente são fiéis, mas deixaram de alcançar êxito porque não conheciam a escrituração mercantil”.

“Uma boa ortografia, uma caligrafia clara e bonita e noções de contabilidade, são conhecimentos necessários. A escrituração mercantil desapareceu de forma estranha do trabalho escolar em muitos lugares, mas deve ser considerado um estudo de primeira importância. Um preparo perfeito nessas matérias habilitará os estudantes a ocupar cargos de responsabilidade. Desejo dizer a todos os estudantes: Não fiqueis nunca satisfeitos com um padrão baixo. Ao irdes para a escola, certificai-vos de fazê-lo com um nobre e santo objetivo”. Conselhos aos pais, professores e estudantes. Pág. 219.

“Não gasteis tempo em estudar aquilo que de pouca utilidade vos será na vida posterior. Em lugar de vos esforçardes no estudo dos clássicos, aprendei primeiro a falar corretamente a língua materna. Aprendei como escriturar contas. Adquiri conhecimento dos ramos de estudo que vos ajudarão a ser úteis onde quer que vos encontreis”. Conselhos aos pais, professores e estudantes. Pág. 220.

Realmente estou convencido que falar e escrever corretamente, entender de gramática e saber fazer contas é um grande passo para o sucesso e utilidade na vida.

Diante desses fatos, entendo que podemos usar os meios tecnológicos de comunicação moderna, e-mails, cartas e demais formas de contato com as pessoas sem deixar de escrever corretamente e completamente cada palavra.

É bonito, é inteligente e educado esse modo de expressar-se.

Também saiba fazer contas.

Somar, subtrair, multiplicar e dividir já está de bom tamanho. Já é o suficiente para saber planejar suas finanças e saber se o saldo está negativo ou positivo e onde dá para chegar nessa situação.

Desenvolva essas faculdades mentais e serás bem sucedido.

Deus o abençoe.

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terça-feira, 14 de junho de 2011

ECONOMIA >> GANÂNCIA >> ANSIEDADE>>

Lucas 12:13-15 – “Um homem que estava no meio da multidão disse a Jesus: - Mestre, mande meu irmão repartir comigo a herança que o nosso pai nos deixou. Jesus disse: - Homem, quem me deu o direito de julgar ou de repartir propriedades entres vocês? E continuou, dizendo a todos: - Prestem atenção! Tenham cuidado com todo tipo de avareza porque a verdadeira vida de uma pessoa não depende das coisas que ela tem, mesmo que sejam muitas”.

Que texto incrível! Jesus nos orienta quanto ao engano de resumir nossa vida no acúmulo de riquezas. Baseado nisso, quero analisar o contraste entre a ECONOMIA e a GANÂNCIA.

Vários assuntos desse Blog são direcionados a levar aos leitores a se responsabilizar por ter algum recurso guardado, reservado, poupado, pois assim a Bíblia em vários textos nos orienta. Isso se chama ECONOMIA, que também pode ser conceituada como contenção de gastos e até mesmo fazer o máximo com o mínimo de recursos. Ao agir dessa forma é possível usar a sabedoria para pôr algum recurso a render, como por exemplo, geral dos brasileiros, movimentar sua conta bancária denominada “Poupança”.

Por outro lado, quando a GANÂNCIA toma conta do ser humano, as coisas ficam complicadas, porque a mesquinhez, a avareza, a falta de sensibilidade faz parte do pacote e levam a situação dos praticantes dessa opção de vida ser conhecidos como “mãos de vaca”, “muquiranas”, “pão duro”, “sovinas” e outros adjetivos nada agradáveis para carregar no dia a dia. Aparentemente é até motivo de graça e piada, mas nas brincadeiras é que se dizem profundas verdades.

A ganância também é acompanhada pela “ambição”. A ambição em si é algo que nos projeta a buscarmos nossos alvos e objetivos, o que é bom, pois assim não nos tornamos acomodados, ociosos e sem perspectiva de realizações. Essas realizações também são obras de Deus na nossa vida e em todo momento podemos reconhecê-Lo em tudo, pois Ele é o motivador de qualquer coisa boa que exista nessa Terra e em nossa vida.

Pois bem... Mas quando então que a ambição é um problema? Quando se resume numa sede, num desejo veemente, intenso, de alcançar os bens materiais buscando a satisfação do amor-próprio, a glória e a notabilidade. Resultado: orgulho, insensatez e ganância!
  

Agora vejamos a continuidade de nosso texto inicial, Lucas 12. Paramos no verso 15. A sequência é a seguinte: “Então Jesus contou a seguinte parábola: - As terras de um homem rico deram uma grande colheita. Então ele começou a pensar: “Eu não tenho lugar para guardar toda esta colheita”. O que é que vou fazer? Ah! Já sei! – disse para si mesmo. – Vou derrubar os meus depósitos de cereais e construir outros maiores ainda. 
Neles guardarei todas as minhas colheitas junto com tudo o que tenho. Então direi a mim mesmo: ‘Homem feliz! Você tem tudo de bom que precisa para muitos anos. Agora descanse, coma, beba e alegre-se’.” Mas Deus lhe disse: “Seu tolo! Esta noite você vai morrer; aí quem ficará com tudo o que você guardou?”.

Esse tolo colocou a garantia de sua vida no que ele tinha, mas foi em vão. Não pode desfrutar nada de seu acúmulo de riqueza.


“Embora devam os homens cuidar de que nenhuma concessão da providência seja gasta desnecessariamente, o espírito de avareza, de adquirir, terá de ser vencido. Essa disposição levará à ganância e ao trato injusto, que Deus abomina. Não devem os cristãos permitir serem perturbados por ansioso cuidado quanto às necessidades da vida. Se os homens amarem e obedecerem a Deus e fizerem sua parte, Ele proverá tudo aquilo de que necessitam. Embora vossa subsistência tenha de ser alcançada no suor de vosso rosto, não deveis descrer de Deus, pois no grande plano de Sua providência, suprir-vos-á, dia a dia, as necessidades. Essa lição de Cristo é uma censura aos pensamentos de ansiedade, às perplexidades e dúvidas do coração incrédulo. Homem algum pode acrescentar um côvado sequer à sua estatura, por mais ansioso que esteja de fazê-lo. Não é menos irrazoável estar preocupados quanto ao amanhã e às suas necessidades. Cumpri com vosso dever, e confiai em Deus, pois Ele sabe o de que necessitais”. Review and Herald, 18 de setembro de 1888.

Curioso ou não, a busca pelos bens materiais de forma exagerada é vinculada à ansiedade. Você conhece alguém que é ansioso? Creio que sim, inclusive pode ser até a pessoa que você encara todos os dias no espelho! Em virtude disso, concentremo-nos agora nessa ansiedade que já assolava as pessoas anos atrás... O que a Bíblia revela?! Acompanhemos abaixo.

Essa citação acima [Review and Herald, 18 de setembro de 1888] de Ellen White também está baseada no Capítulo 12 de Lucas, verso 22 em diante. “Portanto Eu [Jesus] lhes digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa?... Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que precisam delas”.


Entendemos aqui que isso não significa que vamos ficar parados, deitados embaixo de uma árvore, na sombra e água fresca, esperando que tudo “caia do Céu”. O que está claro é que temos que fazer a nossa parte, trabalhando, estudando, nos preparando para o mercado de trabalho, nos especializando na atividade que realizamos e “tudo que vier à nossa mão, fazermos conforme as nossas forças”, não por uma ganância por bens materiais, mas porque isso é o dever de todo homem honesto, cristão, de caráter nobre. Confiarmos sem temer o futuro, porque Deus já está lá, porque Ele sabe das nossas necessidades, e isso não nos deixará ansiosos e preocupados. Essa preocupação é que leva a alguns serem gananciosos, pela falta de confiança em Deus, depositam sua esperança e garantia de futuro nas suas economias. Não só ficam ansiosos pela falta como que pela sobra de dinheiro. É um misto de ganância, ansiedade e frustração.

Os cristãos só estão seguros ao adquirir dinheiro sob a orientação de Deus, e usá-lo em canais que Deus possa abençoar. Deus nos permite usar Seus bens somente para Sua glória, para nos abençoar, a fim de que possamos abençoar aos outros. Os que têm adotado a máxima do mundo, e banido do espírito as especificações de Deus, que pegam tudo que podem obter de salários ou bens, são pobres, verdadeiramente pobres, porque sobre eles recai o desagrado de Deus. Andam em caminhos que eles mesmos escolheram e desonram a Deus, a verdade, Sua bondade, a Sua misericórdia e Seu caráter.
Agora no tempo de graça, estamos todos sob provas e tribulações. Satanás está operando com seus enganadores encantamentos e subornos, e alguns pensarão que devido a seus planos têm feito maravilhosa especulação. Mas eis que, ao pensarem que se estavam levantando com segurança, e se estarem conduzindo altivamente no egoísmo, descobriram que Deus pode espalhar mais depressa do que eles podem ajuntar”. Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, págs. 335 e 336.

Mediante essas argumentações e conteúdo bíblico é possível compreender que:
1. Devemos praticar a economia, como pessoas inteligentes, organizadas e prudentes.
2. Adquirir dinheiro sob a orientação de Deus.
3. Não resumir nossa vida em acumular riquezas nessa Terra.
4. Evitar e extinguir a ganância de nosso coração.
5. Fazermos nossa parte no que se refere ao nosso aprimoramento profissional, nossa disposição em trabalhar e nossa fidelidade com Deus.
6. Não andar ansiosos quanto ao futuro, mas confiar sempre em Deus.
Que esses conselhos lhe sejam úteis.

Para finalizar recomento assistir esse vídeo, exemplo típico da ganância e seus resultados.


quinta-feira, 2 de junho de 2011

INVISTA NO QUE É NECESSÁRIO

Sabia que o período em que vivemos é conhecido como “sociedade de consumo”? Foi o que descobri dias atrás lendo um material sobre economia.

Também confirmei que o consumista não age como o consumidor, que compra as mercadorias e os serviços de que necessita para sua existência, mas está atravessando as fronteiras da necessidade e tocando as margens do supérfluo.

Isaias 55:2 – “Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão, e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz?” Noutras palavras, “porque gastar tempo, esforço e dinheiro em coisas de pouco ou nenhum valor, ao passo que descuidam as coisas mais importantes da vida.

João 6: 27 – “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna...”.

“Se nos compenetramos de que Deus é o doador de todo o bem, que o dinheiro Lhe pertence, então exerceremos sabedoria no despendê-lo, na conformidade com Sua Santa vontade. O mundo, seus costumes, suas modas, não serão nossa norma. Não teremos o desejo de conformar-nos com suas práticas; não permitiremos que nossa própria inclinação nos controle”. Carta 8, 1889. O Lar Adventista, Pág. 368.
Nesse texto acima é confirmado que nosso dinheiro deve ser gasto não com base nos nossos desejos ou inclinações, mas de acordo com a Santa vontade de Deus. Vejamos outras citações de Ellen G. White.

“São os ricos tentados a empregar seus recursos na condescendência consigo mesmos, na satisfação do apetite, no adorno pessoal, ou no embelezamento do lar. Para esse fim, não hesitam professos cristãos em gastar livremente e até de maneira extravagante. Mas quando solicitados a dar ao tesouro do Senhor, a edificar-Lhe a causa, e a levar avante Sua obra na Terra, muitos vacilam. O semblante que estava iluminado de interesse em planos para a satisfação própria, não se enche de alegria quando a causa de Deus lhe apela para a liberalidade. Talvez, sentindo que não podem agir bem de outra maneira, doam limitada quantia, muito menor do que a que eles prodigamente despendem em desnecessária condescendência. Não manifestam, porém, verdadeiro amor a Cristo, nenhum fervoroso interesse na salvação de almas preciosas. Não admira que a vida cristã dessa classe nada mais seja que uma existência ressequida e doentia! A não ser que tais pessoas mudem de atitude, sua luz se extinguirá nas trevas”. - Review and Herald, 16 de maio de 1882.
“Devemos estar sempre em guarda, e não nos permitir gastar dinheiro com o que não é necessário, simplesmente por ostentação. Não nos devemos permitir condescender com gostos que nos levam a seguir os costumes do mundo, e roubar o tesouro do Senhor”. Review and Herald, 19 de dezembro de 1893.

“Satanás sugerirá muitas maneiras nas quais podeis gastar dinheiro. Mas se este for gasto para satisfazer o eu - em coisas desnecessárias, por mais insignificante que for seu custo - não é gasto para a glória de Deus. Consideremos bem essa questão, e vejamos se nos estamos negando como devíamos. Estamos nós fazendo sacrifício para podermos enviar a luz da verdade aos perdidos?” – Conselhos Sobre Mordomia, Pág. 298
Mateus 6:19-21 afirma: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”.

Segundo o que estudamos hoje é certo declararmos que, devemos ter coerência como gastamos nosso dinheiro e com quê gastamos. Também entendemos que Deus conta com nossos recursos a fim de financiar meios que anunciem a Jesus Cristo como Deus verdadeiro, Salvador e Redentor da humanidade; Jesus esse que breve voltará à Terra a fim de buscar àqueles que forem fieis e perseveraram na Sua vontade até o fim.
Onde aplicamos nossos recursos revela onde queremos passar nosso futuro.

Invista no lugar certo e com o que é necessário.
Deus nos dê sabedoria em tudo.

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