sábado, 26 de novembro de 2011

AVALIAR - UM PRINCÍPIO DIVINO


Ignorantes somos se pensarmos que após as classes acadêmicas nunca mais passaremos por avaliações. Estas estão por toda parte. Seja na escola, na universidade, nas finanças, nos relacionamentos, no desempenho profissional ou mesmo do departamento ou setor no qual trabalhamos.

O que é avaliar?
Avaliar é o ato de dar valor. Espera-se que na avaliação existam parâmetros ou referências de comparação, ou alvo máximo a atingir, o qual proporcionará aferir se o resultado é satisfatório ou não. Em suma é comparar uma “realidade” com um “modelo ideal”. Este "modelo ideal" expressa, através do delineamento de metas e objetivos, um padrão de qualidade a ser atingido.


Porque avaliamos e/ou somos avaliados?
Para termos ciência da nossa situação. Podemos certificar-nos se estamos ou não atingindo os objetivos propostos.


Quando que se avalia alguma coisa ou alguém?
Há avaliações que podem ser anuais, mensais ou até mesmo diárias. Estudiosos afirmam que as avaliações deveriam conter um conjunto de momentos avaliativos, ou até mesmo ocorrer diariamente. Avaliações que ocorrem uma vez ao ano, tendem a não serem justas para o avaliado.


O que pode ser avaliado?
O ideal é avaliar com que qualidade desempenho a tarefa; e/ou se com essa tarefa atinjo os resultados esperados, quantidades, resultados, valores, etc.


Na Bíblia, o conceito de avaliação aparece logo no primeiro livro – Gênesis – no primeiro capítulo, nas primeiras obras de Deus em nosso favor.


Já parou para pensar na possibilidade de Deus aplicar uma auto avaliação? É isso mesmo que acontece aqui nesse relato de Moisés. Deus começou sua obra criadora considerando dia após dia os resultados do que estava sendo feito.


Ele viu que a terra era sem forma e vazia, e havia somente trevas. Criou a Luz. Separou a Luz das trevas, denominou o dia e a noite e concluiu o primeiro dia.


Fez então o firmamento e o separou das águas e concluiu o segundo dia.


Separou as águas da parte seca... e Deus viu que isso era bom.
E assim sucedeu-se do terceiro dia em diante até o quinto dia. Deus observava a obra que fizera e avaliava como “bom”.
Após fazer o homem, no sexto dia, Deus viu tudo o que tinha feito e declarou que “era muito bom”.


Avaliar é um princípio divino!


Se o Senhor do Universo pode avaliar-se porque eu não devo ser avaliado?

Ser avaliado me permite saber o quanto posso atingir ou o quanto ainda falta para o ideal. Sendo criado à imagem e semelhança de Deus, devo pôr como objetivo particular, fazer o meu máximo e meu melhor em tudo. Já aconselhava o sábio Salomão que “Tudo que te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças...”. Eclesiastes 9:10.


Muitos atravessam a vida como se não tivessem nenhum grande objetivo, nenhum ideal a atingir. Uma das razões por que tal sucede é avaliarem-se abaixo de seu valor real. Cristo pagou um infinito preço por nós, e deseja que nos mantenhamos à altura do preço que custamos.” Ciência do Bom Viver, pág. 498 – Ellen G. White.


Se você foi, está ou será avaliado, não entre em pânico, nem se assuste ou caia em ansiedade. Quando estamos em dia com nossas responsabilidades, isso ocorre na maior naturalidade e encaramos como um meio de diagnosticar a nossa situação.


Estejamos preparados:

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” 2 Timoteo 2:15.


...Que maneja bem as finanças domésticas!
...Que maneja bem os livros escolares!
...Que maneja bem os relacionamentos!
...Que maneja bem... o que vier à nossa mão!